terça-feira, 30 de março de 2010

CLICK PARA ACESSAR O Nº 1 DA REVISTA DO PPGCCRIM CIÊNCIAS CRIMINAIS

Editor: Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo
Organização: Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo, Giovani Agostini Saavedra e Salo de Carvalho

sexta-feira, 26 de março de 2010

PLESBISCITO SOBRE A LEGALIZAÇÃO DA MACONHA NA CALIFORNIA GRANDE PRECEDENTE

O GRUPO ANTI-PROIBICIONISTA "MARIJUANA POLICY PROJECT", LIDEROU A COLETADA QUE CONQUISTOU AS 700 MIL ASSINATURAS NECESSÁRIAS PARA A VIABILIZAÇÃO DE UM PLEBISCITO ACERCA DA LEGALIZAÇÃO DA MACONHA NO ESTADO DA CALIFÓRNIA.
EM NOVEMBRO OS ELEITORES IRÃO AS URNAS PARA DECIDIR SE A MACONHA SERÁ OU NÃO LIBERADA PARA USO "RECREATIVO" NO ESTADO.
A PROPOSTA PREVÊ QUE PESSOAS COM MAIS DE 21 ANOS POSSAM PORTAR ATÉ 28 GRAMAS DA DROGA, BEM COMO POSSAM CULTIVAR A ERVA, DESDE QUE NÃO SUPERE 2,3 METROS QUADRADOS. E PROIBE AOS USUÁRIOS FUMAR NA PRESENÇA DE MENORES DE IDADE E, EM ÁREAS ESCOLARES, BEM COMO DIRIGIR APÓS CONSUMIR A DROGA.
HÁ 14 ANOS ATRÁS, O ESTADO DA CALIFÓRNIA FOI O PRIMEIRO A AUTORIZAR O USO DA MACONHA PARA FINS MEDICINAIS, MEDIDA QUE FOI SENDO ADOTADA POR 13 ESTADOS AO LONGO DOS ANOS.
COM CERTEZA ESTA INICIATIVA IRÁ PROPICIAR UMA AMPLA DISCUSSÃO MENOS CINICA E, MAIS REALISTA SOBRE O USO DA MACONHA EM TODOS OS PAÍSES. TEREMOS UM MOMENTO BASTANTE FÉRTIL PARA DESMISTIFICAR OS DISCURSOS QUE SUSTENTAM TODAS ATÉ HOJE AS POLITICAS PROIBICIONISTAS.
VAMOS FICAR DE OLHO.

terça-feira, 23 de março de 2010

"CADAVRE EXQUIS" - UM LOGRO AO RACIONALISMO





BRETON NO MANIFESTO SURREALISTA DE 1924 ESCREVE: "Surrealismo, automatismo psíquico puro qual se propõe exprimir, seja verbalmente, seja por escrito, seja de qualquer outra maneira, o funcionamento real do pensamento. Ditado do pensamento, na ausência de todo controle exercido pela razão, fora de toda a preocupação estética ou moral".

Na busca de burlar os esquemas totalizantes que subjugam as  manifestações artísticas, sacrifidas pela ação triturante do filtro da racionalidade, os Surrealistas inventaram um jogo singular - chamado "Cadavre Exquis", ou "Cadáver Delicado".
Inicialmente usados para a criação verbal, logo envolveram a criação visual, por meio de técnicas, incialmente como o desenho e, posteriormente a colagem.
O cadavre exquis era uma construção coletiva, que busca romper com o conceito de gênio individual. Onde a imagem é de todos e ao mesmo tempo de ninguém.
A idéia central é demonstrar que nem todo jogo precisa valorizar a competição. Para Paul Éluard:
"A rivalidade consistia em quem encontraria mais encanto, mais unidade, mais audácia nessa poesia determinada coletivamente. Não havia a preocupação alguma, nenhuma lembrança da miséria, do aborrecimento, do hábito. Nós brincávamos com as imagens e não havia perdedores. Cada um queria que cada vez mais seu vizinho ganhasse, queríamos dar tudo ao nosso companheiro. O apetite de maravilhoso estava saciado. Nós nos tornávamos um só".

segunda-feira, 22 de março de 2010

O FILME "WATER" OU "RIO DA LUA" - UM POUCO DA INDIA


Já no início das aulas do doutorado falamos no total desconhecimento que temos da história e cultura de países como a India, China. Japão, Africa, entre tantas outras. Mesmo os que têm formação em História, como a que vos fala, padecem deste mesmo mal. Bem... nunca é tarde para incitar a nossa curiosidade.
Na minha opinião, o cinema hoje é uma das manifestações artísticas mais instigantes, criativas, com uma linguagem e estética que ultrapassa tudo que conhecemos até então. E mais importante, penso o cinema como o principal veículo do multiculturalismo.
As muitas produções de países que até a pouco não possuíam qualquer espaço no mercado, como as co-produções entre países de tradição e cultura tão distintas possibilitam um diálogo real com a universalidade.
Um exemplo disso tudo, bastante interessante, é o filme "WATER", no Brasil lançado como "RIO DA LUA", co-produção India/Canadá, dirigido por Deepa Mehta.
O filme retrata a India dos anos 30, através da história de uma menina de 08 anos, que ao ficar viúva é mandada pelos pais para viver em reclusão com outras viúvas, as quais segundo o Induismo, tem sua vida amputada com morte do marido, não podendo casar novamente, devem viver isoladas pelo resto dos seus dias.
A história apesar de cruel é retratada de uma forma muito delicada, sem falar na belíssima fotográfica e música. Muito bom.

SÃO JORGES - LETRA ENVIADA PELO MEU QUERIDO AMIGO THIAGO VIAN

São Jorges

Jorge Vercilo
Composição: Jorge Vercillo / Jorge Aragão

Jorge, eu tô só lhe esperando
Jorge, eu vim pra lhe ver
Jorge, eu to só lhe esperando
Jorge, cadê você?

Meu camarada, chega aí
Meu camarada, fala aí
Meu camarada, chega aí
Meu camarada


Meu filho ardia em febre
O preço do remédio nem
dava no salário
Bateu uma revolta
Roubei no meu casaco

Saí de lá correndo
Me deu uma vergonha
Nem olho no espelho
É fácil ser honesto quando
se tem dinheiro

Eu sei, não justifica
Caí no desespero
Mas nada vai nos separar
Daquilo pelo qual lutamos
nessa vida

Nada vai nos separar
Da paz que todos nós
sonhamos tanto tempo
Nada vai nos separar
Jorge, eu tô só lhe esperando

Jorge, eu vim pra lhe ver
Jorge, eu tô só lhe esperando
Jorge, cadê você?
Meu camarada, chega aí

Meu camarada, fala aí
Meu camarada, chega aí
Meu camarada, fala aí
Num sábado tão lindo

Na praça lá do bairro
Chegou um carro estranho
Ouvimos um disparo
Alguém gritou: É tiro!

Foi uma correria
Pisaram em crianças e
dessa vez, ainda, foi só
alarme falso

Som de escapamento
É o pânico e o medo que
todos nós vivemos

Mas nada vai nos separar
Daquilo pelo qual lutamos nessa vida
Nada vai nos separar

Da paz que todos nós
sonhamos tanto tempo
Nada Vai nos separar

Daquilo pelo qual lutamos nessa vida
Nada vai nos separar

terça-feira, 9 de março de 2010

UMA SEMANA SOZINHOS DE CELINA MURGA

A discípula argentina de Scorsese
Por Alan de Faria
Cena do filme "Uma Semana Sozinhos", de Celina Murga

A premiada diretora Celina Murga conta como conquistou o apoio do cineasta americano para seu segundo filme, "Uma Semana Sozinhos"
“Uma Semana Sozinhos”, que estreou nos cinemas argentinos em junho deste ano e foi exibido no último mês em São Paulo no Festival de Cinema Latino-Americano, conta a história de adolescentes que moram em um condomínio fechado, observados apenas por uma babá e longe de seus pais.
De acordo com Murga, o interesse em abordar o universo adolescente se deveu às mudanças muito ricas dramaticamente que ocorrem nesta fase da vida e ao fato de as crianças e os adolescentes refletirem o mundo que os rodeiam.
Premiada no Festival do Rio e no Festival de Veneza com “Ana y los Otros” (2003), seu primeiro longa-metragem, a diretora conta em entrevista por e-mail a Trópico como é pertencer à mais talentosa geração de cineastas já surgidos na Argentina e que inclui, entre outros, Daniel Burmán, Pablo Fendrik, da mesma geração que ela, além de Pablo Trapero e Lucrecia Martel, mais velhos.
O filme “Uma Semana Sozinhos” aborda as mudanças que ocorrem durante a adolescência. O que mais te chama atenção nesta fase da vida? Por que decidiu mostrá-la em seu novo filme?
Celina Murga: A infância e a adolescência são as etapas da vida nas quais ocorrem as mudanças mais ricas dramaticamente; momentos nos quais se passam muitas coisas internamente, mas, em geral, não é dada muita atenção a elas ou são poucos valorizadas. Além disso, creio que as crianças e os adolescentes refletem o mundo que os rodeiam. Assim, por meio do olhar deles, eu consigo abordar outros temas.

O filme mostra esses jovens em uma espécie de condomínio fechado. Aqui no Brasil, há muitos lugares como o mostrado no filme, que, embora localizados dentro da cidade, fazem com que os moradores não tenham muito contato com o espaço público. Isso seria um reflexo da violência em cidades grandes como Buenos Aires e mesmo em São Paulo?
Murga: Escolhi ambientar o filme em um “bairro fechado” por que me pareceu mais adequado para falar sobre os temas que excedem os limites desse tipo de lugar. Um dos temas que mais me inquietam é a forte tendência de polarização social, a segregação, algo observado em várias cidades da Argentina. No entanto, a heterogeneidade de uma cidade não é tão evidente nem tão extrema. Dentro dos condomínios fechados, essa tendência social é mais visível, mas de nenhuma maneira penso que são questões que só ocorrem nestes espaços.

Crianças sozinhas, criadas por babás, são um reflexo da nova organização familiar. Você acha que essa situação também reflete algo da situação econômica atual, que leva os pais a se dedicarem cada vez mais ao trabalho?
Murga: De alguma maneira, diria que é, sim, um reflexo dessa tendência social. Mas também acho que seja algo um pouco mais complexo. Vejo que hoje em dia muitos pais querem ser eternamente jovens, ter uma relação mais de amizade do que de autoridade com seus próprios filhos e evitar determinar limites... Em contrapartida, os filhos querem parecer mais velhos e tomar atitudes adultas, por meio da antecipação da sexualidade, do uso de roupas sensuais etc.

“Uma Semana Sozinhos”, seu segundo longa, é uma produção do Martin Scorsese. Como isso aconteceu? Como foi e onde aconteceu o primeiro encontro entre você e o diretor de “Os Infiltrados”?
Murga: Eu conheci Scorsese por meio do programa The Rolex Mentor and Protégé Arts Iniciative. Fui entrevistada por ele, que logo me elegeu para ser sua discípula. Quando isso aconteceu, "Uma Semana Sozinhos" já estava pronto. Mas, como ele gostou muito do filme, decidiu me ajudar, colocando o seu nome nos créditos iniciais e no material de imprensa da produção.

Durante um ano, você foi aluna de Scorsese. O que aprendeu com ele? Já gostava de seus filmes?
Murga: Eu ainda estou frequentando as “aulas” de Scorsese, cujos filmes sempre admirei, desde os meus anos de estudante. Não se trata de classes formais, mas sim de um compartilhamento de experiências, o que nos ajuda a criar um vínculo humano e criativo. Eu aprendo muito ao observá-lo trabalhando com sua equipe no set de filmagem e também na sala de edição. Além disso, ele tem me ajudado no roteiro do meu próximo longa, que irá se chamar “La Tercer Orilla del Rio”.

Assim como “Ana y los Otros”, seu primeiro filme, “Uma Semana Sozinhos” não foi filmado em Buenos Aires, mas sim no campo. Por que essa opção? Onde você vive?
Murga: Eu nasci em Paraná (capital da província argentina Entre Rios, localizada a 480 km da capital argentina), onde foi filmado “Ana y los Otros”. Vivo em Buenos Aires desde os meus 15 anos, quando fui para lá estudar. No entanto, a cidade não tem ainda algo que me atraia visualmente, enquanto que em outros tipos de ambiente, mais calmos, há histórias e personagens que me interessam.

“Ana y los Otros” foi um grande sucesso em festivais em que foi exibido, como o do Rio e o de Veneza. Como foi receber tantas críticas positivas?
Murga: Foi realmente uma surpresa. Não havia nenhuma expectativa do que poderia acontecer com o filme. Na realidade, foi feito para atender a um desejo meu. Assim, fiquei muito feliz com toda a repercussão (“Ana y los Otros” conta a história de uma mulher que, depois de morar em Buenos Aires, retorna a sua cidade natal, onde encontra os velhos amigos, o que a fez repensar sua vida).

Por causa do sucesso de “Ana y los Otros”, sentiu alguma pressão ao decidir filmar “Uma Semana Sozinhos”?
Murga: Um pouco. Com o segundo filme, surgiu um outro tipo de consciência sobre o que estava fazendo. De alguma forma, passei a pensar o que os outros esperariam do meu novo filme. Mas acredito que a pressão mais forte é sempre a interna.

Você é roteirista e diretora de seus dois filmes, “Ana y los Otros” e “Uma Semana Sozinhos”. Qual das duas atividades te atrai mais? Por quê?
Murga: Dirigir, já que me considero mais diretora do que roteirista. Dirigir implica um contato mais forte com a realidade. Quando você está em um set para filmar, por mais que exista um roteiro, a realidade diante da câmera pode se mostrar diferente. Em um set, o imprevisível pode ser positivo para a história e para os personagens. Além disso, dirigir é uma atividade que exige trabalho em equipe, algo que eu valorizo bastante.

Quanto custou “Uma Semana Sozinhos”? É fácil obter dinheiro para produzir filmes na Argentina?
Murga: “Uma Semana Sozinhos” custou cerca de US$ 700 mil (cerca de R$ 1,4 milhão). A lei de fomento ao cinema na Argentina é muito boa. No entanto, para os jovens diretores nem sempre é fácil conseguir dinheiro. Para “Ana y los Ostros”, não tivemos apoio do Estado no início, algo que aconteceu somente depois de o filme ser bem recebido no exterior. Por isso, contamos com o aporte financeiro de muita gente. Para a produção de “Uma Semana Sozinhos”, contamos com o apoio do Incaa (Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales).

Em comparação com as produções hollywoodianas, as produções latino-americanas não têm grandes orçamentos. Acredita que seja necessário para a qualidade do filme ter muito dinheiro investido?
Murga: Ao contrário. Acredito que muitas vezes ter um grande orçamento pode ser prejudicial para o filme. Para mim, o mais importante é a história a ser contada e o que se passa com os personagens. Às vezes, uma estrutura muito grande pode fazer com que tudo isso perca o foco, uma vez que os interesses envolvidos no filme podem se tornar mais importantes.

Eu assisti à “Uma Semana Sozinhos” em Buenos Aires, no cinema Gaumont, sala mantida pelo Incaa. Durante o tempo em que fiquei na cidade, pude perceber que não há muitos espaços para a exibição de produções do país. Há muitos cinemas multiplex, onde são exibidas produções hollywoodianas. Há alguma lei que obriga os cinemas a exibirem produções locais? Se sim, o que pensa disso?
Murga: Existe uma lei na Argentina, mas ela, lamentavelmente, não é cumprida (em 2004, o governo argentino determinou que os exibidores são obrigados a exibir produções nacionais por um período determinado e mantê-las em cartaz caso atinjam a média mínima determinada – isso depende da quantidade de cópias lançadas).

Se me coloco no lugar dos exibidores, consigo entender por que não os interessa o cinema argentino. É óbvio que eles ganham mais dinheiro com os blockbusters hollywoodianos. Eles não pensam que o cinema é um elemento cultural importante para um país. Trata-se de um assunto muito sério, uma vez que, a cada ano que se passa, fica mais difícil exibir filmes argentinos. Mas, creio que o Bafici (Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires, criado em 1999) é um excelente exemplo de que existe público para filmes nacionais e mais autorais.

Você tem apenas 36 anos e já têm dois filmes em seu currículo. No Brasil, os diretores mais jovens demoram muito tempo para produzir. Na Argentina, por que os diretores conseguem, de alguma forma, ser mais produtivos?
Murga: Não conheço muito bem como é a realidade brasileira. Na Argentina, todavia, filmamos do jeito que for possível, com os recursos que temos. Existe uma grande paixão e uma forte determinação que movem todos os jovens diretores argentinos. Isto pode ser um risco como também uma vantagem.

Pablo Fendrix (“La Sangre Brota”) e Daniel Burman (“As Leis de Família”) também têm 36 anos; Lucía Puenzo (“XXY”) tem 29 –e vou também acrescentar Lucrecia Martel, com 43 anos. Esses dados demonstram que existe uma geração de cineastas com a mesma idade e com uma produção muito fértil. O que acha disso? Vocês conversam entre si sobre a produção argentina e da América Latina?
Murga: Faço parte de uma associação chamada PCI (Projeto de Cinema Independente, em português), formado por muitos diretores jovens. Isto faz com que troquemos muitas ideias e, de alguma maneira, nos ajudemos também.

É possível dizer que há uma geração de cineastas com as mesmas ideias e os mesmos objetivos em Argentina?
Murga: Sim. No entanto, embora algumas ideias e objetivos sejam semelhantes, cada um dos cineastas mantém uma individualidade estética e temática.

No Brasil, muitos dos filmes produzidos na América Latina não são exibidos. Por exemplo, a apresentação de seu filme, “Uma Semana Sozinhos” no Festival de Cinema Latino-Americano pode ser a única chance de o público brasileiro assisti-lo. Qual a sua opinião sobre isso?
Murga: Acredito que seja necessário tentar criar laços de produção e de exibição mais estreitos em toda a América Latina. Para mim, trata-se do principal tema a ser discutido entre todos aqueles que trabalham em qualquer área cinematográfica.

Murga: Tenho visto filmes do Cinema Novo e gosto principalmente daqueles dirigidos por Glauber Rocha –“Deus e o Diabo na Terra do Sol” é incrível! Ele costumava dizer uma frase com qual concordo bastante: “Na arte não é só preciso talento, mas sim valentia principalmente”. Infelizmente, não tenho visto nada de novo, porque não tenho muito acesso. Vi no festival de San Sebastián, em 2007, na mostra Cine em Construcción, o filme “A Festa da Menina Morta” (de Matheus Nachtergaele). Eu gostei bastante, mas não havia sido finalizado ainda.
No ano passado, muitos filmes da América Latina, como “Leonera”, “La Mujer sin Cabeza” e “Linha de Passe”, foram exibidas no Festival do Cannes. Acredita que há um interesse em conhecer a cinematografia latina em festivais internacionais?

Murga: Totalmente! Acho impressionante a expectativa em torno dos filmes latinos nos principais festivais internacionais.

quarta-feira, 3 de março de 2010

PRESTO NA CHOQUE CULTURAL - MUITO LEGAL

I CURSO DE CRIMINOLOGIA - ESCOLA SUPERIOR DE ADVOCACIA DA OAB/RS E INSTITUTO DE CRIMINOLOGIA E ALTERIDADE (ICA).



Data: de 13 a 16 de abril.

Horário: das 19h às 22h.

Local: Auditório da ESA - OAB/RS (Rua Washington Luiz, n. 1110, 2º andar)

Inscrições em breve no site da ESA - OAB/RS e do ICA.

Programação provisória:

Mesa 1 – dia 13/4 – terça-feira – 19h

"Criminologia e Finalidades da Pena."

Helena Lahude Costa Franco

Advogada. Mestre em Direito Penal (Universidade de Coimbra).

“Criminologias e Feminismos.”

Carla Alimena

Mestre em Ciências Criminais (PUCRS). Mestranda em Direito (UFRGS). Conselheira do Instituto de Criminologia e Alteridade (ICA).

Violência e Mal-Estar no Brasil Contemporâneo."

Augusto Jobim do Amaral

Professor de Criminologia, Direito Penal e Processo Penal da Ulbra e da Esade. Mestre e Especialista em Ciências Criminais (PUCRS). Doutorando em Altos Estudos Contemporâneos (Universidade de Coimbra).


Mesa 2 – dia 14/4 – quarta-feira – 19h

“Criminologias da Vida Cotidiana.”

José Antônio Gerzson Linck

Mestre e Doutorando em Ciências Criminais (PUCRS). Professor de Direito Penal da Faculdade Dom Alberto. Conselheiro do Instituto de Criminologia e Alteridade (ICA).

“Cultura Punitiva, Discursos Criminológicos, o Objeto e o Assombro.”

Alexandre Pandolfo

Professor. Pesquisador. Mestre em Ciências Criminais (PUCRS).

"Fenomenologia da Violência."

Moysés da Fontoura Pinto Neto

Professor da Universidade Luterana do Brasil. Doutorando em Filosofia (PUCRS). Mestre e Especialista em Ciências Criminais (PUCRS). Conselheiro do Instituto de Criminologia e Alteridade (ICA).

Mesa 3 – dia 15/4 – quinta-feira – 19h

“Justiça Restaurativa e Criminologia.”

Daniel Achutti

Advogado Criminalista. Professor de Direito Penal na FACOS. Mestre e Doutorando em Ciências Criminais (PUCRS). Conselheiro do Instituto de Criminologia e Alteridade (ICA). Membro da Comissão de Mediação e Práticas Restaurativas da OAB/RS.

“Breves Apontamentos Acerca da Relação entre Justiça Restaurativa e o Sistema de Justiça Criminal Brasileiro.”

Raffaella Pallamolla

Advogada Criminalista. Mestre em Ciências Criminais (PUCRS). Mestre em Criminologia e Execução Penal e Doutoranda em Direito Público (Universidade Autônoma de Barcelona). Professora de Direito Penal na FACENSA. Conselheira do Instituto de Criminologia e Alteridade (ICA). Membro da Comissão de Mediação e Práticas Restaurativas da OAB/RS.

A  Justiça Restaurativa no Processo Penal Brasileiro: projetos e perspectivas."

Gabriel Divan

Advogado. Mestre em Ciências Criminais (PUCRS). Professor de Processo Penal e Criminologia da Universidade de Passo Fundo.


Mesa 4 – dia 16/4 – sexta-feira – 19h

“Criminologia Cultural: do que estamos falando?”

Felipe Cardoso Moreira de Oliveira

Advogado. Mestre em Ciências Criminais (PUCRS). Professor de Direito Penal da PUCRS. Diretor da Revista de Estudos Criminais – ITEC.

“O Uso e o Controle Penal das Drogas na Cidade de Porto Alegre.”

Marcelo Mayora

Advogado Criminalista. Mestre em Ciências Criminais (PUCRS). Conselheiro do Instituto de Criminologia e Alteridade (ICA).

“Uso de Drogas e Sistema Penal: entre o proibicionismo e a redução de danos.”

Mariana de Assis Brasil e Weigert

Mestre em Ciências Criminais (PUCRS). Mestre em Criminologia e Execução Penal e Doutoranda em Direito Público (Universidade Autônoma de Barcelona). Professora de Direito Penal no UniRitter.