quarta-feira, 30 de setembro de 2009

ROMA CIDADE ABERTA - UMA OBRA PRIMA DE ROSSELLINI


O filme "Roma Cidade Aberta" é uma obra prima do neorealismo italiano.
Realizado em 1944, integra a chamada Trilogia de Guerra de Rossellini juntamente com Paisà (1946) e Alemanhã, Ano Zero (1947).
Rossellini retrata uma Roma devastada e desesperada diante da invasão alemã, onde relações inusitadas de colaboração e solidariedade vão sendo produzidas de forma lenta, delicada, quase imperceptível.
A proteção e a solidariedade prestada pelo padre católico Dom Pietro a um dos líderes da resistência Giorgio Manfredi (provavelmente comunista) perseguido pela Gestapo é o tema central do roteiro (assinado por Fellini e Sergio Amidei). E mais, basea-se na história real de Dom Luigi Morosini.
O filme é super simples, em preto e branco, mas de uma densidade imemorável.
Histórico, real, belo e cortante.
A cena final é realmente algo que deixa um gosto amargo na boca e, um questionamento acerca do mito civilizatório da modernidade..... calma não vou contá-lo. Vejam.




sexta-feira, 25 de setembro de 2009

GUERNICA PABLO PICASSO


"Existem duas maneiras de não amar a arte. A primeira é não a amar e a segunda é amá-la racionalmente" (Oscar Wilde).

sábado, 19 de setembro de 2009

A BANDA LA BERSUIT VERGARABAT - OS PORTENHOS SÃO TUDO DE BOM


Sr Cobranza
Intérprete:
Bersuit Vergarabat
Autor: Las Manos de Filippi
Voy a la cocina, luego al comedormiro la revista y el televisor,me muevo para aqui, me muevo para allanorma pla a cavallo lo tiene que matar.que me vienen con chorizo pero ya va a llegarque cocinen a la madre de cavallo y al papao a lo hijos, si es que tieneo a su amigo el presidente no le dejen ni los dientesporque menemporque menem, porque menem se lo gana y no hablemos de pavadassi son todos traficantesy si no el sistema quey si no el sistema que...no me digan se mantiene con la plata de los pobres eso solo sirve para mantener algunos pocos.ellos transan, ellos vendeny es solo una figurita el que este de presidenteporque si estaba alfonsin el que transa es otro gilson todos narcos, y de los malos y si te agarran con un gramo despuesque te la pusieronse viene la policia, de seguro que vas preso.y asi sube, la balanza, el precio tambien sube,tambien sube la venganza;y ahora va, ¿ahora que? "son todos narcos, y el presidentees el tipo que mantenga mas tranquila a nuestra gente""lleva plata del lavado",mientras no salte la broncael norte no manda palosay ay ay, uy uy uy¿que me dicen del dedito que le meten en jujuy?ay ay ay, uy uy uy¿que me dicen del dedito que le meten en jujuy?es ese perro "el santillan".si no lo pueden voltear lo van a querer comprar con discursos, si no les sale,son capaz de dar accionesa los grandes mercaderes,eso no importa, porque el perrova dejando otro perritoque le mete a este sistemael dedito en el culito y como sangray no es el culosino el que sangra y se retuercees el gran culo de este mundo.¡adios el muro, stalinista!los democratas de mierda y los forros pacifistastodos narcos, todos narcostodos narcotraficantes,te trasmiten por cadena,son de caos, paranoiquean,te persiguen si sos puto,te persiguen si sos pobre,te persiguen si fumas, si tomas si vendessi fumas, o compras un pobre tocoque lo haces para comersi tomas, vendes, compras, fumasy vayanse todos a la concha de su madre¿ahora que nos queda?eleccion o reeleccionpara mi es la misma mierda¡hijos de puta!en el congreso, hijos de puta en la rosaday en todos los ministeriosvan cayendo hijos de putaque te cagan a patadas...porque en la selva, se escuchan tirosy son las armas de los pobresson los gritos del latino...porque en la selva, se escuchan tirosy son las armas de los pobresson los gritos del latino...porque en la selva, se escuchan tirosy son las armas de los pobresson los gritos del latino...porque en la selva, se escuchan tirosy son las armas de los pobresson los gritos del latino...porque en la selva, se escuchan tirosy son las armas de los pobresson los gritos del latino...la ...tino la ...tino latino soy latinoporque tienen el poder y lo van a perdertienen el poder y lo van a perdertienen el poder y lo van a perdertienen el poder y lo van a perdertienen el poder y lo van a perderen la selvase escuchan tirosy son las armas de los pobres,son los gritos del latino
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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Pais e filhos


PAIS E FILHOS


Cláudio Moreno

Pais e filhos – este é o tema da cena magistral que Homero escolheu para encerrar a sua Ilíada. No mais famoso confronto de toda a guerra de Troia, Aquiles, o grande guerreiro grego, filho de uma deusa e de um mortal, venceu facilmente a Heitor, o mais valoroso dos troianos. Não satisfeito em matar Heitor, Aquiles amarrou o corpo no seu carro e o arrastou pelo pó da planície até o acampamento grego, onde o deixou insepulto, para ser devorado pelos cães famintos que rondavam, aos bandos, o campo de batalha. Do alto das muralhas da cidade, entre os troianos que assistiam estarrecidos à morte de seu herói, ninguém se desesperou mais do que Príamo, seu pai, o velho rei de Troia, por não poder dar ao filho um digno funeral, dentro dos antigos ritos.Lá em cima, no Olimpo, os deuses também se indignaram com o triste destino de Heitor: ele era um homem justo, um grande guerreiro, e não merecia esse derradeiro ultraje. A uma ordem de Zeus, o cadáver do herói foi coberto por um bálsamo divino que o protegia da putrefação; Íris, a deusa mensageira, foi sugerir a Príamo que oferecesse um rico resgate pelo corpo, como era costume entre os gregos, enquanto a deusa Tétis, mãe de Aquiles, foi até sua tenda para convencê-lo a devolver Heitor a sua família.À tardinha, acompanhado de um velho cocheiro, Príamo deixou então a cidade e rumou para o acampamento grego, no outro extremo da planície, com uma pesada carreta abarrotada de riquezas. A noite, porém, caiu sobre os dois velhinhos, e eles teriam se extraviado naquela escuridão se Hermes, o deus dos caminhos, não viesse socorrê-los, guiando-os até o campo inimigo. Lá, o deus adormeceu os guardas e o carro pôde passar despercebido, deixando Príamo, finalmente, diante da tenda de Aquiles. Este ficou paralisado de surpresa quando o ancião, surgindo do meio da noite, arrojou-se no solo, à sua frente, e beijou-lhe, suplicante, a mesma mão que tinha empunhado a espada assassina: “Dá o meu Heitor de volta, Aquiles! Pensa no teu pai, que também deve ter cabelos brancos, e deve te amar como eu amei meu filho!”.Ouvindo as trêmulas palavras do rei, Aquiles lembrou com tristeza que seu pai, o velho Peleu, devia estar lá longe, na Grécia, esperando seu retorno, sem saber que um oráculo havia predito que ele não voltaria vivo da guerra. Comovido, ele retirou mansamente a sua mão das mãos de Príamo, e os dois, frente a frente, unidos pelo mesmo sentimento de dor e solidão, irromperam num pranto comum que veio encher a imensidão daquela noite com os seus soluços – não mais como dois inimigos, mas como dois simples homens que choravam a infinita saudade de todos os pais e de todos os filhos que nunca mais vão se ver.(Publicado em 15/08/2005)-->
Pais e filhos
Ao meu pai.
Zero Hora, 11 de agosto de 2009.
Postado por Marco e Lívia

CAMINHOS DE PEDRA UMA ROTA ALTERNATIVA AO VALE DOS VINHEDOS


quinta-feira, 3 de setembro de 2009

PAVARINI - Punir mais só piora crime e agrava a insegurança

Punir mais só piora crime e agrava a insegurança
Fonte: Folha de São Paulo, 31.08.09

Castigo mais duro, herança dos EUA de Reagan, transforma criminoso leve em profissional, diz professor de Bolonha "É UM PECADO, uma idéia louca" a noção de que penas maiores de prisão aumentem a segurança. "Acontece o contrário. Penas maiores produzem mais insegurança", diz o italiano Massimo Pavarini, 62, professor da Universidade de Bolonha e considerado um dos maiores penalistas da Europa. Ele dá um exemplo: "Quanto mais se castiga um criminoso leve, mais profissional ele será quando voltar ao crime".
Ligado ao pensamento de esquerda, Massimo Pavarini diz que essa idéia de punir mais teve como origem os EUA de Ronald Reagan, nos anos 80, e difundiu-se pelo mundo "como uma doença". A eleição de Barack Obama à Presidência dos EUA pode ser um sinal de que esse ideário se esgotou, acredita. Pavarini esteve em São Paulo na última semana para participar do congresso do IBCCRIM (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais), onde deu a seguinte entrevista:


FOLHA - O sr. diz que o direito penal está em crise porque o discurso pró-punição está desacreditado e a idéia de ressocialização não funciona. O que fazer?
MASSIMO PAVARINI - O cárcere parecia um invento bom no final de 1700, quando foi criado, mas hoje não demonstra mais êxito positivo. O que significa êxito positivo? Significa que o Estado moderno pode justificar a pena privativa de liberdade. Sempre se fala que o direito penal tem quatro finalidades: serve para educar, produzir medo, neutralizar os mais perigosos e tem uma função simbólica, no sentido de falar para as pessoas honestas o que é o bem, o que é o mal e castigar o mal. Após dois séculos de investigação, todas as pesquisas dizem que não temos provas de que a prisão efetivamente seja capaz de reabilitar. Isso acontece em todos os lugares do mundo.
FOLHA - O que fazer, então?
PAVARINI - As prisões já não produzem suficientemente medo para limitar a criminalidade. Todos os criminólogos são céticos. O direito penal fracassou em todas as suas finalidades. Não conheço nenhum teórico otimista. Isso não significa que não possa haver alternativas. Há um movimento internacional em busca de penas alternativas. O que se imagina é que, se a prisão fracassou, a pena alternativa pode ter êxito punitivo. Há penas alternativas há três décadas e, se alguma pode surtir efeito, foi em algum momento específico, que não pode ser reproduzido em um lugar com história e recursos econômicos diferentes.
FOLHA - Numa conferência, o sr. disse que o Estado neoliberal, que começou na Inglaterra e nos EUA, não pensa mais em ressocializar o preso, mas em neutralizá-lo. Por que morreu a idéia de recuperar o preso?
PAVARINI - Já se sabia que não dá para ressocializar o preso. O problema é outro. Existe uma obra bem famosa dos anos 70, chamada "Nothing Works" [nada funciona]. O livro foi escrito quando [Ronald] Reagan era governador da Califórnia [1967-1975]. Ele criou uma equipe de cientistas, de todas as cores políticas, e deu-lhes um montão de dinheiro. A pergunta era muito simples: você pode mostrar que o modelo de ressocialização dos presos tem um êxito positivo? Os cientistas pesquisaram muito e no final escreveram "nothing works". A prisão não funciona nos EUA, na Europa nem na América Latina. Nada funciona se você pensa que a prisão pode reabilitar. Não pode. O cárcere tem o papel de neutralizar seletivamente quem comete crimes.
FOLHA - Ele cumpre esse papel?
PAVARINI - Pode cumprir. O problema é que a neutralização do inimigo, a forma como o neoliberal vê o delinquente, significa o fim do Estado de direito. O primeiro problema é que você não sabe quantos são os inimigos. Essa é a loucura. Os EUA prendem 2,75 milhões todos os dias. Mais de 5% da população vive nas prisões. São 750 presos por 100 mil habitantes. Há ainda os que cumprem penas alternativas. Esses são 5 milhões. Portanto, são 7,5 milhões na América os que estão penalmente controlados. Aqui no Brasil são 300 presos por 100 mil habitantes.
FOLHA - Há teóricos que dizem que nos EUA as prisões se converteram em um sistema de controle social.
PAVARINI - Sim, isso ocorre. O setor carcerário nos EUA é quase tão forte quanto as fábricas de armas. Muitas prisões são privadas. É um bom negócio. O paradoxo dos EUA é que em 75, quando Reagan começa a buscar a Presidência, os EUA tinham 100 presos por 100 mil habitantes. Após 30 anos, a taxa multiplicou-se por oito. Os EUA não tinham uma tradição de prender muito. Prendiam menos do que a Inglaterra.
FOLHA - O senso comum diz que os presos crescem exponencialmente porque aumentou a violência.
PAVARINI - Isso é muito complicado. Se a pergunta é "existe uma relação direta entre aumento da criminalidade e aumento da população presa?", qualquer criminólogo do mundo, eu creio, vai dizer não. Os EUA não têm uma criminalidade brutal. Ela é comparável à criminalidade européia. Eles têm um problema específico: o número elevado de casas com armas de fogo curtas. Um assalto vira homicídio.
FOLHA - Por que prendem tanto?
PAVARINI - Os EUA prendem não tanto pelo crime, mas por medo social. Essa é a questão. A origem do medo social é bastante complexa, mas para mim tem uma relação mais forte com a crise do Estado de bem-estar social do que com o aumento da criminalidade. É um problema de inclusão social. Os neoliberais dizem que não dá para incluir todas as pessoas que não têm trabalho, os inválidos, os que estão fora do mercado. Os criminosos são os primeiros dessa categoria. Uma regra que ajudou a aumentar a população carcerária foi retirada do beisebol: três faltas e você está fora. Em direito penal isso significa que após três delitos, que podem ser pequenos, você está preso. Você está fora porque não temos paciência para tratá-lo. Vamos eliminá-lo.
FOLHA - Eliminar é o papel principal das prisões, então?
PAVARINI - É um dos papéis. O direito penal é cada vez mais duro, as sentenças são mais longas, "life sentence" [prisão perpétua] é mais freqüente, aplica-se a pena de morte.
FOLHA - Como essa idéia neoliberal funciona onde há muita exclusão? PAVARINI - Vou dizer algo que parece piada: quando os EUA dizem uma coisa, essa coisa é muito importante. Podem ser coisas brutais, grosseiras, mas quem diz são os EUA. Como imaginar que na Itália e na França, que têm ótimos vinhos, os jovens preferem Coca-Cola? Não se entende. É o poder dos EUA que explica isso. A idéia de como castigar, porque castigar e quem castigar faz parte de uma visão de mundo. Se a América tem essa visão de mundo, isso se reproduz no mundo.
FOLHA - É por essa razão que cresce o número de presos no mundo?
PAVARINI - Isso é um absurdo. Dos 180 e poucos países do mundo, não passam de 10, 15 os que têm reduzido o número de presos. Na Itália, temos 100 presos por 100 mil habitantes. Há 30 anos, porém, eram 25 por 100 mil. Aumentou quatro vezes em três décadas. Isso acontece na Ásia, na África, em países que não se pode comparar com os EUA e a Europa. Creio que é uma onda do pensamento neoliberal, que se converte em políticas de direito penal mais severo. É engraçado que os EUA, nos anos 50 e 60, eram os mais progressistas em política penal, gastavam um montão de dinheiro com penas alternativas. Mas hoje as pessoas acham que o direito penal que castiga mais tem mais eficiência. Isso é desastroso. Nos EUA, o número de presos cresce também porque há um negócio penitenciário.
FOLHA - O que há de errado com esse tipo de negócio?
PAVARINI - Os EUA têm cerca de 15% dos presos em cárceres privatizados. É uma ótima solução para a empresa que dirige a prisão. Ela sempre vai querer ter um montão de presos, é claro, para ganhar mais dinheiro, e isso nem sempre é a melhor política. É um negócio perverso. Os empresários financiam lobistas que vão difundir o medo. É um desastre. Mas pode ser que tudo isso mude. Obama parece ter uma visão oposta à dos neoliberais e já demonstra isso na saúde pública, um tema ligado à inclusão social. O difícil é que não há uma idéia suficientemente forte para se opor ao pensamento neoliberal sobre as penas. A esquerda não tem uma idéia para contrapor. Os políticos sabem que, se não têm um discurso duro contra o crime, eles perdem votos.
FOLHA - No Brasil, os políticos e a população defendem o aumento das penas. Penas maiores significam mais segurança?
PAVARINI - Isso é um pecado, uma idéia louca, absurda. Acontece o contrário. Penas maiores produzem mais insegurança. É claro, um país não pode neutralizar todos os criminosos. Nos EUA, eles podem colocar na prisão o garoto que vende maconha. Prende por um, dois, cinco anos, e ele vai virar um criminoso profissional. Quanto mais se castiga um criminoso leve, mais profissional ele será quando voltar ao crime. Há mais de um século se diz que a prisão é a universidade do crime. É verdade. Mas, se um político diz "vamos buscar trabalho para esse garoto", ele não ganha nada.
FOLHA - No Estado de São Paulo, o mais rico do país, faltam 55 mil vagas nos presídios e as prisões são muito precárias. Por que um Estado rico tem presídios tão ruins?
PAVARINI - Há uma regra econômica que diz que a prisão, em qualquer lugar do mundo, deve ter uma qualidade de sobrevivência inferior à pior qualidade de vida em liberdade. Como aqui há favelas, as prisões têm de ser piores do que as piores favelas. A prisão tem de oferecer uma diferenciação social entre o pobre bom e o pobre delinqüente. Claro que São Paulo poderia oferecer um presídio que é uma universidade, mas isso seria intolerável. O presídio ruim tem função simbólica.
FOLHA - Em São Paulo, o número de presos cresce à razão de 6.000 por mês. Faz sentido construir um presídio novo por mês?
PAVARINI - Mais cárceres significam mais presos. Se você tem mais presídios, você castiga mais. Por isso os países promovem moratórias, decidem não construir mais presídios.
FOLHA - Políticos dizem que mais presídios melhoram a segurança.
PAVARINI - A única coisa que você pode dizer é que mais presídios significa mais população presa. Há milhões de pessoas que delinqúem diariamente, e os presos são uma minoria. O sistema penal é seletivo, não pode castigar todos. As pessoas dizem que o crime não compensa, mas o crime compensa muito. O sistema não tem eficiência para castigar todos. Quando você aumenta muito a população carcerária, algo precisa ser feito. Na Itália, há cada quatro, cinco anos há anistia. Entre os nórdicos, quando um juiz condena um preso, ele precisa saber a quantidade de vagas na prisão. Se não há vaga, outro preso precisa sair. O juiz indica quem sai. Porque é preciso responsabilizar o Poder Judiciário e a polícia pelos presídios. O cárcere tem de ser destinado aos mais perigosos. Uma prisão de merda custa 250 por dia na Itália. Não faz sentido usar algo tão caro para qualquer criminoso.